13 de outubro de 2009


Finalmente tive tempo para escrever aqui. Devaneios. Início e meio.

Seres humanos almejam felicidade e nada mais.
"O que tu mais quer, Johnnie?"
"Dinheiro."
"Dinheiro para quê?"
"Para ser feliz."
"Então felicidade é a resposta."
"A pergunta certa deveria ser 'O que tu quer para ser feliz?'"
"Mas não é."

Deduzo assim, que tudo é egoísmo, tu só deseja o bem de alguém por que esse alguém te dá algo em troca, no caso, a felicidade. Como diria um idiota, as pessoas apenas se usam. E ele está correto. Como poderia eu, imaginar que anos depois de ouvir essa imbecilidade crônica, pudesse fazer algum sentido? Muito bem. As pessoas se usam mesmo, e eu gosto de ser usada e de usar os outros. Mesmo sem propósitos aparentes. Todos somos iguais, todos queremos a mesma coisa, o mesmo fim, com meios diferentes. Está no sangue, na carne, na raça, na espécie.
Somos nós, os seres humanos, com toda nossa peculiaridade que demasiado me encanta. Posso estar errada, estou, mas eu não quero ser feliz, queria poder ser vazia. Não sentir, não ser, não ter, e o melhor de tudo.. não me importar. Isso é, a ausência de felicidade é a minha felicidade, contrátidório ou não. Não tem porquês, não há porque saber, tem coisas que é preferível nao se saber.

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