26 de outubro de 2010

Crimson Tear.

What will one’s existence be? Where will be hope to live? I have a pain in sorrow than a wound. Crimson tear doesn’t stop...

Guren no namida no naka de ore wa tou sonzai no imi wo. Muriyari no risei nado tozashita, Douchou suru gizen no emi baka geta kyogensha no rikai. Zankoku de itoshii kimi wo wasuretakute. I pray for you welfare and a few malice.

What should I find in despair. Show me a realize. Image is breaking. Mienai itami koso ga kurushii. Take away my sad blood. Destroy my scare face. Nota uchi mawaru dake ka. I’m just crying... Mada kimi wo aishitai. (♥) Kamen no shita doukoku suru yowasa ni furuete. Tada dare wo motome dare wo nikumi dare no tame ikiru? Saraketa kizu wo warae. Minikui koe haki dasu tsumi uke todomerareru ka? Mou...

I just kill me by myself. I’m just crying... Mada kimi wo aishitai. (♥) Kamen no shita doukoku suru yowasa ni furuete. Todokanai koe ni zetsubou wo idaku mou mayowanai. Tsuyoku ikiru wa dekinai dare mo sukuenai.

Tada dare wo motome dare wo nikumi dare no tame ikiru? Saraketa kizu wo warae. Minikui koe haki dasu tsumi uke todomerareru ka? Mou...

I just kill me by myself. Moshi kodoku no hate kuchi hate demo naite kuremasu ka? Hiniku na risou no ai. Kono midareru risei kowareru you buzama na ore wo mada... Will you demand me again?

23 de outubro de 2010

O inferno são os outros.

Acho que as pessoas nunca devem confiar totalmente umas nas outras. Por mais que uma pessoa ame a outra, ela nunca será capaz de amar a tal pessoa antes de si mesma. Existem aquelas questões "Você é mais meu amigo ou dele?", "Quem é seu melhor amigo?" A pessoa é mais amiga de si mesma, é sua própria melhor amiga. Ninguém sofreria no lugar de outra pessoa, ninguém opta pela felicidade alheia em vez da sua própria.

Depender de outra pessoa também é errado. As vezes a vida é dura, e tudo está escuro, de repente aparece uma luz no fim do tunel, uma pessoa. E você corre para ela, sem saber a escuridão que há atrás dela. Acho que o pior estado de um ser humano, é depender de outro para ser feliz. Girar sua vida em torno da de outra pessoa. Rodar seu filme tendo como protagonista alguém que não é você. Ou você vive a sua vida, ou começa uma nova vida tendo como um só, você e a tal pessoa. Mas você não está preparado para isso! Respeitar seu tempo é o fundamental, porque você está se sentindo só, decide se apegar à alguém para que isso passe, mas não passa. Quanto mais gente você tem ao seu redor, tendo pedaços de você, te fazendo ser dependente, mais só você está. Menos você possui.

Você se dedica à algo incerto, não quer trocar o certo pelo duvidoso, não quer conhecer gente nova. Sendo que NADA é certo. Cada passo que você dá na sua vida, é um tiro no escuro. Ninguém sabe o que o amanhã reserva. Seria errado querer andar de mãos dadas com alguém tendo seu coração solitário? Seria errado entregar seu coração, sabendo que se ele se partir, você perde metade do caminho que você já seguiu? Apostar em vão é o que nós, seres humanos, fazemos. Sempre. Não podemos viver sem amor, não podemos viver sem ódio. E o amor causa o ódio. E o ódio é uma forma de amar. O que é certo nesse jogo? Que jogo é esse que não tem regras, o jogo da convivência? Saiba que o ser humano é solitário e você não é uma exceção.

20 de outubro de 2010

Tainted.

Sometimes I feel I've got to run away, I've got to get away from the pain you drive into the heart of me. The love we share seems to go nowhere, and I've lost my light, for I toss and turn I can't sleep at night. Once I ran to you (I ran), Now I'll run from you. This tainted love you've given... I give you all a boy could give you. Take my tears and that's not nearly all. Tainted love. Oh... Tainted love.

Now, I know I've got to run away, I've got to get away. You don't really want it any more from me to make things right. You need someone to hold you tight, and you'll think love is to pray. But I'm sorry, I don't pray that way!

Love, love, love.

O que é o amor e até que ponto amar é saudável? Eu conheço dois tipos de amor. O amor pelo mundo, pelas coisas que nos cercam, amor que é livre... Porque quem ama cuida, quem ama quer ver a pessoa/coisa amada bem, feliz.
Depois conheço o amor doente. Amor possessivo, amor onde tu decide o que é bom pra quem tu ama, sem se importar se é isso que a pessoa realmente quer. Amor que sufoca. Amor que machuca. Tomar decisões por outra pessoa, julgando que tu sabe o que é melhor para ela. Amor doente.
Agora... Até que ponto vai o amor que é livre e quando começa o amor que sufoca? Amar e ser amado, é algo realmente complicado. Não que não haja amor recíproco, mas não há amor igual, com a mesma intensidade, da mesma forma, das duas partes.

Quem ama de verdade, está satisfeito apenas em ter esse sentimento bom dentro de si, eu achei que isso não existisse, mas existe. Não é amor por um sujeito... Mas sim o amor que tu tem por ti, pela vida, por estar vivo dia após dia, tendo a chance de errar, de recomeçar sempre, tendo uma borracha ao lado, tendo chance de reescrever seus passos no grande livro da vida.
Não confunda amor com apego. Tudo que não é livre, é apego. Ciúmes, intriga, possessão, vingança... Não estão inclusos, definitivamente, no meu conceito de "Amor." Dizia Nietsche "Tudo aquilo que é feito por amor, está acima do bem e do mal." E eu concordo. Porque o que se faz por amor, não é ruim. As coisas ruins que nos fazem e/ou fazemos, é culpa do apego disfarçado de amor.

18 de outubro de 2010

Hurted.

A vida passa muito rápido, um dia você se senta só em uma grande casa vazia e percebe que não viveu como queria, que não aproveitou o quanto queria. E existem tantos modos de vida que as vezes você se perde entre eles, você chega nesse mundo sozinho, e um dia vai embora sozinho novamente. Você não sabe o que fazer, para onde ir. Você tem um milhão de sentimentos dentro de você mas não sabe o que fazer com eles, e não há uma forma de eternizar os bons ou expulsar os maus. Os problemas vem e eles vão da mesma forma, assim como as coisas boas. Se você para para pensar, pode ficar parado o resto da sua vida, apenas sonhando e desejando. Se você for atrás do que quer, vai cair e se machucar, mas vai se levantar para cair novamente, e é assim que todos caminham, tropeçando nos próprios passos. E por mais que haja amor, que haja amizade, a vida é um longo caminho que você trilha sozinho.


I hurt myself today, to see if I still feel. I focus on the pain, the only thing that's real. The needle tears a hole, the old familiar sting. Try to kill it all away but I remember everything. What have I become, my sweetest friend? Everyone I know goes away. In the end.

Always. Always and Forever.

16 de maio de 2010

When you'll say good bye, I just can say don't cry.

Capítulo 1: The stranger

31 de dezembro de 2006. Ano novo... Velha dor, há quase um ano. Aqui iamos nós de novo. Eu estava parado na janela, sem nenhuma expectativa para o novo ano. A vida continuou sem ele, mas não era a mesma coisa. E agora eles me dizem que alguém vai substituí-lo... Ele não pode ser substituído. Acendi um cigarro, tentando me concentrar mais na fumaça que em meus pensamentos. Eu estava conseguindo, até que o maldito telefone tocou e é claro que era o Martin.
- Cara, cadê você? São dez da noite e estamos te esperando há quase uma hora.
- Eu já disse que eu não vou...
- Combinamos ontem que você viria.
- Mudei de idéia. - Respondi apático, eu achei que estava melhorando, mas desde novembro estou assim... Mais uma vez.
- Olha, não quero saber, London. Tô indo aí te buscar.
E desligou sem me deixar falar. Ele estaria no meu apartamente em minutos, todos eles talvez. Eu gosto deles, man, só eu sei como gosto, mas aquele não era um bom dia. Terminei de fumar meu cigarro e fiquei deitado no sofá, esperando, rezando para pegar no sono e não acordar nunca mais. Ou acordar há um ano atrás e ter sido menos egoísta, ter prestado atenção nele... David, porra... Ouvi a campainha tocar. Uma, duas, três vezes, quase frenéticamente e aquilo estava me deixando surtado. Levantei rápido e abri a porta de forma grosseira.

11 de maio de 2010

Bang, Bang...


Ele ouviu um barulho no corredor e se encolheu na cama, fechou os olhos, levando as mãos até os ouvidos, ele não acredita em Deus, mas estava rezando para alguém, sentia medo acima de tudo, sentia-se sujo e vazio. Consumido por um sentimento falso.
- Bang bang, he shot me down... - Ouvia-se aquela voz rouca vinda do corredor.
- Bang bang, I hit the ground... - Completou sussurrando. Eram soluços, quase choro. Conseguia ouvi-lo mesmo com os ouvidos tapados. Ouviu o barulho da maçaneta girando, barulho que antes o deixava com frio na barriga. Mas seu ventre já estava congelado desta vez, e seu coração parecia estar parando. Encolheu-se mais, tentando proteger-se de algo... De si mesmo.
- Bang bang, that awful sound. - Mais alto. A porta se abriu e ele viu o garoto coberto de sangue com o revólver ainda nas mãos. Lágrimas secas enfeitavam aquela face que um dia lembrava a de um anjo. E um sorriso.
Aquele era o fim, o frio congelava por fora e por dentro. Ele se aproximou da cama, deixando a lâmida ao lado do menor que parecia estar chorando. Segurou-o pelos pulsos, o que fez com que ele o encarasse finalmente. Afastou os lábios para falar. - Shhhh... Os lábios se colaram em um beijo intenso, ambos desejavam isso apenas mais uma vez, o último beijo, beijo da morte. O mundo girou mais rápido, os lábios se afastaram porém ainda roçavam-se um no outro.
- Bang bang, my baby shot me down. - Sussurraram um contra os lábios do outro, ambos de olhos fechados, tendo então as cabeças perfuradas pela última bala daquela arma.
Dois corpos sobre o chão sujo, molhado, gelado. Sujeira por sujeira, não faria nenhuma diferença.


S. Zombie.
Música: "Bang Bang" por Nancy Sinatra.