11 de maio de 2009

Sobre a amizade.



A amizade em sua forma pura e verdadeira, é medida nas pequenas alegrias e grandes dificuldades, o bom amigo continua sendo um bom amigo mesmo depois de um momento ruim. Amizade não se mede com uma linha do tempo ou com uma fita métrica, cada pessoa, por mais insignificante que possa ser tem sua participação na nossa vida. Tudo que somos devemos as boas e principalmente as más experiencias, errar nos faz aceitar que somos humanos, aceitar nos faz querer mudar, e por fim, mudar nos torna pessoas melhores do que somos. Os erros deveriam ser vistos como algo positivo. Mas me pergunto, pessoas vão e pessoas vem, algumas me dão nojo, algumas me despertam carinho. Poucas, eu chamo de meus amigos. Será que escolhi certo as pessoas a quem dei esse titulo?

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O óculos da arrogancia cega algumas pessoas, a ambição e o poder sobem a cabeça de qualquer um, humanos sujos, facilmente corrompidos, quem está no topo não faz o minimo esforço para enxergar quem estava lá embaixo ao seu lado em outros tempos. O que nos torna melhores são nossas atitudes, beleza, dinheiro, felicidades momentaneas derivadas da infelicidade de outros de nada me servem. Pois nos vemos todos de mãos abanando no inferno, apenas com a conciencia pesada. Ninguém é bom e ninguém é perfeito. São apenas humanos. Just Monkeys. Espere algo bom de si mesmo e não dos outros, a princípio somos todos egoístas, tão egoístas que nos atrevemos a chamar os outros de egoístas, tão arrogantes que nos atrevemos a chamar os outros de arrogantes. Prepotencia, todos usam dela, mas nem todos demonstram. Nem tudo o que parece é. O bem e o mal vem sob o mesmo capuz, é só tu te identificar com o que te trará melhores proveitos. Faça o que pode enquanto pode.

"Se os deuses existem, eles realmente são cegos e surdos."

7 de maio de 2009

Pendragon.

" - As palavras da jovem Pendragon penetraram na carne dele como facas extremamente afiadas recém banhadas em alcool.
Com certeza, se seu sangue circulasse ele estaria fervendo até derreter sua pele.
Ele virou-se na direção dela com uma expressão de ódio tão tenebrosa como a dela, cuspiu na face da moça e retrucou "Você não passa de um pedaço de carne morta abandonado." Então ele saiu do carro, puxou o maço de cigarros do bolso com violencia e acendeu outro cigarro.
A noite estava fria, o vento batia na sua pele e na sua alma como o dedo imundo que toca o ferimento aberto. Foi andando pela rua, vendo o carro de Penélope se afastar e estacionar umas esquinas a frente. Ele sentiu algo molhar seu rosto. Não sabia o que era, havia se esquecido dessa sensação. Levou o dedo indicador até sua face e tocou o líquido que escorria ali, olhou para suas mãos e viu pingos de sangue. Cerrou os olhos e respirou profundamente, o ar entrou cortando suas vias nazais por causa do frio. Soltou o ar. Secou os olhos, depois secou as mãos na calça jeans que ele vestia, sem deixar grandes marcas. Prosseguiu até a boate. - "


Tou escrevendo esse conto, que eu dedico a mim mesma e quem joga RPG comigo, especialmente as GLSD.
Primeira vez que posto algo pessoal aqui. Sem dor hoje, sem sentimentos, sem músicas, apenas a minha felicidade, e ao mesmo tempo nostalgia dos tempos que eu escrevia mais.